FAQ - Perguntas e Respostas

Sobre Terapias Integrativas

A Fitoterapia é regularizada?

Sim. Segundo a portaria 971, de 03/05/2006, do Ministério da Saúde, a fitoterapia é a terapia caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal. Constitui uma forma de terapia medicinal que vem crescendo notadamente neste começo do século XXI (Panizza, 2010).

O Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito) considera a “fitoterapia” a utilização de plantas medicinais ou bioativas, ocidentais e ou orientais, in natura ou secas, plantadas de forma tradicional, orgânica e ou biodinâmica, apresentadas como drogas vegetais ou drogas derivadas vegetais, nas suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas e preparadas de acordo com experiências populares tradicionais ou modernos métodos científicos.

Fitoterápico, de acordo com a legislação sanitária brasileira, é produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, podendo ser simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, ou composto, quanto o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal (Resolução no. 93 da ANVISA, de 12 de Julho de 2016 – Altera a RDC no. 26, de 13 de maio de 2.014).

A OMS reconhece que grande parte da população dos países em desenvolvimento depende da medicina tradicional para sua atenção primária em 80% dos casos, porém 85% deles também utilizam tratamentos com plantas (MS. 2007).

Acupuntura é uma terapia segura?

Sim. Todo o material utilizado que tem contato direto com o paciente é descartado conforme as normas de descarte do lixo (algodão) e materiais perfurocortantes (agulhas). Materiais de reúso, como os copos de ventosa, são lavados e higienizados com alcool 70°, antes de uma nova aplicação. A assepsia da região onde serão puncionadas as agulhas também é realizada com alcool 70°.

Evidências indicam que os efeitos colaterais da Acupuntura são raros e incomuns. Na Conferência para o Desenvolvimento Consensual sobre Acupuntura no Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, os efeitos colaterais documentados, provocados pela Acupuntura, foram reconhecidos como sendo “extremamente baixos”.

No geral, a maioria dos efeitos são leves e passageiros, como desmaio durante o tratamento, náusea e ou vômitos, irritação da pele, espasmo muscular, e pequenos hematomas e edemas locais. Um estudo feito na Austrália estimou que para cada 1000 consultas, ocorrem apenas 4,2 casos com efeitos colaterais. Para efeitos de comparação, o uso de medicamentos comuns, como analgésico, podem provocar reações adversas entre 1 a 10% dos pacientes.

Acupuntura ajuda na ansiedade?

Quando em excesso (desequilíbrio emocional), a ansiedade pode provocar diversos sintomas como dificuldade de relaxar, inquietação, cansaço, irritabilidade, dificuldade de concentração e também perturbação de sono, influenciando diretamente na qualidade de vida do indivíduo.

A Acupuntura é uma excelente aliada no tratamento à ansiedade e ao stress, através do equilíbrio energético que proporciona ao paciente, além de facilitar a liberação de substâncias endógenas (ou seja, liberadas pelo próprio organismo) como endorfina e serotonina, que são calmantes naturais.

Qual a duração do tratamento de Acupuntura?

Varia de acordo com o estado clínico do paciente, natureza e gravidade da doença. Em geral, prescreve-se duas sessões semanais, e na maioria dos casos, indica-se de cinco a dez sessões.

Frequentemente, os pacientes buscam a Acupuntura como última opção de tratamento por desconhecerem essa modalidade de terapia. Dessa forma, ao chegarem ao consultório já apresentam maiores alterações estruturais, comportamentais e até mesmo transtornos psicológicos. Em boa parte dos casos, os pacientes são pessoas idosas, acometidas por doenças crônicas, ou atletas com dores e ou lesões decorrentes da prática esportiva.

Por essas razões, alguns casos podem necessitar de tratamento mais prolongado, e não há como ter precisão na duração do tratamento, podendo se estender por mais tempo e com longa duração.

Acupuntura só utiliza agulhas?

Não. Há diversos outros recursos terapêuticos na Medicina Tradicional Chinesa, para potencializar o efeito da Acupuntura ou mesmo para quem tem medo de agulhas. Algumas outras técnicas incluem:

  • Ventosaterapia: É um recurso terapêutico que usa copos de vidro ou de material plástico, para produzir sucção em pontos específicos, com fins terapêuticos.
  • Moxabustão: Aquecimento dos pontos de acupuntura por meio da queima de moxa, produzido com a erva medicinal “Artemisia Sinensis”, visando o aquecimento e estímulo local.
  • Fitoacupuntura: Utiliza sementes no lugar de agulhas para estimular pontos.
  • Laserterapia: Acupuntura com estimulação dos pontos pelo laser.
  • Magnetoterapia: Estimulo dos pontos com ímãs.

Outras práticas como Dietoterapia Chinesa, Fitoterapia Chinesa, Massagem Tuiná, também são recursos terapêuticos que podem ser associados às técnicas descritas acima, para definiçâo da estratégia de tratamento.

Acupuntura dói?

Na grande maioria das vezes, a acupuntura é praticamente indolor, visto o pequeno diâmetro da agulha (até 10 vezes mais fina que as agulhas de injeção), e sua ponta redonda (e não cortante, como as das agulhas de injeção). Após a inserção da agulha poderá haver sensação discreta de choque elétrico, irradiação e às vezes uma leve dor, todos efeitos transitórios que são normais e que indica a correta aplicação do ponto com ativação de terminações nervosas locais.

As reações ao tratamento pela técnica de acupuntura ou as sensações físicas referidas pelos pacientes são muito variáveis. Há os que descrevem “sensação de flutuação de bem-estar, de calma, de sonolência, sensação de que algo está mexendo internamente” e até a “vontade de chorar”. Outros relatam coceira em algumas regiões do corpo, alívio de “opressão no peito”, “aumento da motilidade intestinal e vontade de urinar”.

Importante estar atento aos efeitos e sensações, porque cada paciente sente e manifesta reações de maneiras variadas. Qualquer situação deve ser relatada ao terapêuta, que tem condiçôes de avaliar se é algo atípico ou normal de acontecer.

Como é o tratamento com Psicopedagogia?

Em um primeiro momento é feita uma entrevista com os pais, a fim de se obter informações pertinentes ao paciente. Posteriormente é agendada uma reunião com os professores e Orientador Pedagógico, para que seja apresentado por esses profissionais o que foi observado sobre aluno.

De posse dessas informações, a criança e ou adolescente passa por uma avaliação psicopedagógica e, mediante os resultados, é desenvolvido um plano de intervenção.

A intervenção psicopedagógica ocorre semanalmente e cada sessão tem a duração de 1 hora. É elaborado um relatório para pais e professores, com os resultados da avaliação bem como as devidas orientações sobre a condução adequada na escola e em casa.

As consultas também podem ser realizadas em modo on line.

Para informações sobre a dinâmica do tratamento, valores, pacotes e condições de pagamento, entre em contato conosco, através do link de Contatos.

Qual a duração de um tratamento psicopedagógico?

A duração de uma intervenção psicopedagógica pode variar. Fatores como queixa apresentada, possível diagnóstico, como o paciente está respondendo ao tratamento e a interação com a escola e os pais são determinantes para a evolução do caso.

As sessões psicopedagógicas podem ocorrer uma ou mais vezes por semana.

Qual o momento certo para buscar a ajuda de um psicopedagogo?

Geralmente os pacientes são encaminhados para uma avaliação e intervenção psicopedagógica a partir de uma queixa escolar. Deve-se ressaltar que muitas vezes os pais também detectam que há algo diferente no processo de aprendizagem de seus filhos, e que se faz necessária uma ajuda profissional.

Os estudos retratam que as intervenções precoces minimizam os impactos que impedem e ou prejudicam o aprendizado escolar, dessa forma o momento correto é aquele em que foi percebido pela escola, ou pelos pais, os possíveis déficits na aprendizagem da criança ou do adolescente.